Segundo avanço para esta gatinha dinamarquesa. Tenho andado viciado na grande Wolf and I, mas todo o seu álbum (Oh Land, 2011) é bom! Aqui ficam mais dois sons, Perfection e Son of a Gun.
O prometido é devido, e depois de começar pelo fim e introduzir Bon Iver com o álbum homónimo, estava na altura de introduzir o não menos brilhante For Emma, Forever Ago (2008) na nossa discoteca.
No post anterior já tinha sido referido como nasceu este álbum e se quiserem saber mais podem ler a crítica de quem sabe do que fala. Eu limito-me a dizer e a repetir as vezes que for preciso que o Justin Vernon é um génio e um dos maiores bosses da actualidade. E ainda deixo três grandes sons deste álbum brilhante.
Queria ainda agradecer à Emma. Apesar de não a conhecer, tenho quase a certeza que é uma cabra dos infernos (quem leva um gajo a isolar-se numa cabana no meio do nada durante um Inverno para curar o desgosto amoroso não pode ser boa pessoa), mas se não fosse ela eu não podia ouvir este álbum. Se calhar estou a ser um bocado egoísta, mas seguramente que o Vernon também lhe agradece.
Correndo o risco de cair no cliché que se tem feito sentir em blogues e redes sociais, é uma pena, de facto, que esta voz se tenha perdido.
Digam o que disserem sobre o estilo de vida que levava, sobre as atitudes menos felizes em palco, sobre a Rehab que é muito irritante e fica na cabeça ou sobre o piercing nojento, o que é facto é que ela tinha uma voz espectacular e bons sons. E a Janis Joplin, Kurt Cobain e Jimi Hendrix também não eram santinhos nenhuns. Não quero obviamente pôr a Amy Winehouse no patamar deles, mas morreram todos com 27 anos e com muito ainda para dar à Música.
Pode ter passado despercebido a muitos milhares que encheram o palco principal do primeiro dia de SBSR enquanto os Walkmen e depois os Kooks actuavam, mas o concerto dos Tame Impala foi muito bom!
Os australianos tiveram sempre descontraídos e mostraram que são uma excelente banda ao vivo, proporcionando, para mim, o melhor momento deste festival no palco secundário (do que vi claro, porque infelizmente perdi muitas bandas que queria ver).
Ainda estão a dar os primeiros passos no mundo da música mas a qualidade destes putos é enorme, e este concerto só me deixou mais ansioso para que lancem um segundo álbum. Quando voltarem a Portugal lá estarei com toda a certeza.
Começo pelo fim, que diz tudo sobre o principio e meio deste MAGNIFICO CONCERTO.
"Fucking hell! thank you! Please can someone from Portugal start a company that teaches other countries how to be crowds!? You guys are fucking awesome!"
Recinto cheio. 7 meses de atraso face ao concerto adiado em Novembro devido à cimeira da Nato. 30 mil desejosos de ver uma das melhores bandas da actualidade, e o enorme espectáculo musical, de luzes, de imagem e acima de tudo de sobriedade e de simpatia que estes canadianos de Montreal nos proporcionaram.
Tiveram a distinta lata de começar com este som. Foda-se! Que loucura.
Ainda (me) brindaram logo de seguida com isto:
Estas duas de seguida, onde fui ao êxtase total. (video quase igual)
E já depois de Wake Up, acabam o concerto assim. Obrigado Regine!
E ficava aqui horas a escrever sobre o fantástico line-up que trouxeram ao Meco. Vejam aqui.
Para além dos óbvios Arctic Monkeys, Arcade Fire e Strokes, tenho uma enorme vontade de ouvir isto.
Tal é a quantidade de instrumentos que tocam e a mistura de estilos que as suas músicas apresentam que sempre que ouço Beirut imagino um grupo de amigos de diferentes etnias, a maioria dos quais ciganos romenos, que viajam de mochila às costas, no centro e leste europeu, e vão tocando na rua para ganhar o necessário para se deslocarem para a cidade seguinte. Imagino-os a tocar num largo de Marselha, numa noite fria, uns dias depois em Nantes, e uns meses mais tarde, numa tarde de Verão, numa estação de comboios em Bratislava. Isto depois de passarem uma temporada no norte de Itália.
Grandes expectativas sobre o Zach Condon e companhia. Se conseguirem transmitir em palco esta alegria e diversidade musical a que já nos habituaram, tenho a certeza que vai ser um dos concertos do ano.
Ontem foi exactamente assim. Instrumentalmente exímios, apenas a voz do Jack Steadman ficou um pouco à margem. Ou terá sido a própria acústica da tenda? Enfim, na minha opinião aquilo foi do c****** e acabaram em grande com What If. Mais um concerto para a contabilidade.
E verdade seja dita, este Golpes são uma enorme banda. O melhor concerto de ontem.
A banda de Chris Martin ainda não tem, nem por sombras, o destaque que merecia ter aqui no blog. Ontem vieram a Portugal e parece que deram um espectáculo impressionante. Com muita pena não estive presente, por isso vou-me contentando com os vídeos de concertos que encontro no Youtube, na certeza que mais dia menos dia vou assistir a um.
- Por acaso têm pinta disso... Será que vão tocar a Lisboa?
- Tenho a certeza que o barbudo de cabelo preto é o vocalista!
- Só tu! Já agora, o careca deve ser o teclista. Ou baterista? O que achas?
A viagem tinha sido longa. Muito longa. Estava quase a terminar com o embarque numa qualquer porta do Terminal 4 de Heathrow. Gate Open, Boarding to Lisbon.
Depois de uma saída de Hanoi, escala em Vientiane com destino a Phnom Penh onde foi passada uma fantástica tarde na piscina do Hotel Cambodiana, ainda nos aguardavam mais 2 horas para Bangkok, e de lá o voo para Londres. E seria em Londres que o nosso destino se cruzaria com os The Album Leaf.
Estes californianos com origem em San Diego, e com um vocalista com uma passagem pelos Sigur Ros, vinham de facto a Lisboa onde tocaram num magnifico concerto no Santiago Alquimista. Valeu a pena termos-nos cruzado e ter conhecido esta banda que já editou seis álbuns e uns tantos EP's. Misturam instrumentos com uma delicadeza nunca vista. As poucas letras, quando cantadas, encaixam na perfeição com a melodia.
A partir de agora começam os festivais, as semanas fora de Lisboa, as longas viagens de carro até às melhores praias, mariscadas ao fim da tarde e as noitadas todos os dias. Até ao final de Agosto o número de posts vai diminuir proporcionalmente ao número de horas passadas em casa (e em frente ao computador). Aos nosso dois ou três leitores pedimos pedimos desde já desculpa. Boas férias.
Tenho-te como um dos melhores músicos da actualidade. Acho que a continuar por este caminho os Arctic Monkeys podem ser das melhores bandas britânicas de sempre (se é que não o são já).
Só há uns dias é que ouvi o teu EP que lançaste este ano (Submarine), e não ficou abaixo das expectativas.
Isto é um grande som:
Aproveito para fazer um reparo: desde sempre critiquei o Hambug, mas a verdade é que não entrou à primeira nem à segunda e, tirando a Crying Lightning e a Cornerstone, nunca o ouvi muito. Desde que saiu o Suck it and See tenho ouvido mais e já mudei a minha opinião. Não gosto nada desta, mas gosto muito da Secret Door e da The Jeweller's Hands.
A Cornerstone sempre foi a minha preferida do Hambug, e para mim uma das vossas melhores músicas. Tenho-a ouvido insanamente e tenho mesmo de a ouvir ao vivo no dia 14. Não se atrevam a não a tocar. Fica o pedido.