Garden State

Deve ser muito complicado escolher a banda sonora de um filme. Não têm de ser só boas músicas mas principalmente músicas certas para cada momento. Isso durante 90, 120 ou mais minutos torna-se uma tarefa difícil. Por isso é que não são assim tantos os filme que, quando acabamos de ver, pensamos "granda som que este filme tinha!"
O Garden State além de, para mim, ser um grande filme, tem a uma banda sonora épica.
Além do New Slang dos Shins e do In the Waiting Line dos Zero 7, já aqui postados, e duma versão calminha da Such Great Highs dos Postal Service, pelos Iron and Wine, este filme ainda nos traz Coldplay (como é que ainda não fiz um post sobre eles!?), Thievery Corporation (idem!?), Simon and Garfunkel, Frou Frou, entre outros.

Nus e famosos

Vêm da Nova Zelândia, lançaram o seu primeiro álbum (Passive Me, Aggressive You) no ano passado e vão marcar presença no primeiro dia do Alive 2011: The Naked and Famous!





(também gosto muito da No Way, mas no Youtube só existem em vídeos ao vivo de má qualidade. Fica para outro post)

The best band of all times

Andava há uns tempos para introduzir clássicos aqui no blogue, e o título deste post do Xico ajudou-me a andar para a frente. Apesar de The National ser sem dúvida das minhas bandas preferidas da actualidade, "the best band of the world" é esta!

Seria injusto e impossível fazer um post sobre toda a história dos Pink Floyd, desde os anos 60 até aos dias de hoje (principalmente pelos espectáculos do Roger Waters) por isso começo pelo Dark Side of the Moon, talvez o meu álbum preferido deles (embora seja difícil dizer isto porque o The Wall é mais genial).

Lançado em 1973, diz-se que é o terceiro álbum mais vendido de todos os tempos (estimam-se que foram vendidas 45 milhões de cópias!). Esta obra-prima dos Pink Floyd combina na perfeição todas as nove músicas, já por si brilhantes.
Abre com a Speak to Me/Breathe, seguido da acelerada e quase stressante On The Run, e da brilhante Time/Breathe. Depois introduz o vozeirão da Clare Torry na The Great Gig in the Sky, num som mais harmonioso e imponente . Até fico com arrepios ao ouvir.
O segundo disco abre com a mediática Money. Tal como a Time começa ao som de relógios, esta começa com a caixa registadora e as moedas a tilitar, sendo uma das melhores músicas da história em termos de guitarradas. O que eu não dava para ter visto ao vivo nos tempos áureos da banda...



Depois a suave Us and Them é sem dúvida das melhores deste álbum. Mais calma (excepto no refrão) e com grandes solos de saxofone, é mesmo das minhas preferidas dos Pink Floyd. Segue-se a intrumental Any Colour You Like, e a Brain Damage (aquele refrão ao vivo também deve ser épico), acabando com a Eclipse.

"It was... not only about being a good album but also about being in the right place at the right time." Nick Mason

(Se quiserem pesquisem sobre a suposta relação entre o filme Feiticeiro de Oz e este álbum. Gostava de saber quem foi o mamado que se lembrou de ver o filme e ouvir o disco ao mesmo tempo e, mesmo sobre o efeito de muitos estupefacientes, conseguiu descobrir as coincidências todas).

The Best Band of The World

Para mim, The National são a melhor banda no mundo. Sem espinhas. Porque têm uma discografia incrível, porque viajam do indie ao rock sem perder uma pinga de qualidade e ainda lhe dão um toque de folk, porque a voz do Matt Berninger é qualquer coisa, e porque os irmãos Devenhorf e Dessner fazem tudo o que é necessário para que guitarras, baixo e bateria funcionem em pura perfeição. Estes gajos são uma das minhas companhias diárias.

Como eu já não aguento mais a ansiedade, em ver pela primeira vez a minha banda preferida, que se espera seja à terceira (caso contrário, pondero o suicídio), decidi avançar com este post para atenuar a mesma, e dar um enorme valor qualitativo à nossa biblioteca musical.

Sei que o concerto não será o alinhamento que eu quero, com um Cold Girl Fever ou um Cardinal Song, a relembrar os seus dois primeiros álbuns, The National e Sad Songs For Dirty Lovers. Do que pesquiso no youtube, também não os vi a tocar um Lit Up em grande (coisa que pondero pedir com um cartaz no concerto), Karen ou até um All The Wine, mas um coisa é certa, Matt Berninger vai fazer com que o dia 24 de Maio de 2011 seja um dos mais felizes da minha vida.

Para dar um cheirinho do que espero ser o concerto no Campo Pequeno, fica aqui a réplica do que fizeram na Aula Magna em 2008. E agora é começar a fazer a contagem decrescente.

Que acabem assim sff. Eu prometo que choro!

Honest Mistake

Este sonzão ainda não fazia parte da nossa biblioteca...

What did you expect from The Killers?

No seguimento deste post, também está na altura de pôr o amuo de lado e fazer um post decente sobre estes gajos.
Há uns anos os Killers eram, das bandas actuais e sem contar com Strokes (que estão noutro patamar), a minha preferida. Tinham tudo para marcar uma geração: dois enormes álbuns, carisma, muita ambição, grande atitude em palco e uma música absolutamente genial chamada Mr. Brighside. Depois de Hut Fuss e Sam's Town ainda lançaram um álbum de compilações com um ou outro grande som e com uma excelente versão do Romeo and Juliet dos Dire Straits. Mas 2009 lançam o seu 3º álbum, Day and Age, e deixam claro que, tal como os Kings of Leon, preferem enveredar pelo caminho mais comercial e ganhar fama a todo o custo. Mesmo que o custo seja um single que passe em todo o lado e que ao fim de dez vezes já não se pode ouvir. Depois disso o Brandon Flowers ainda decide lançar um álbum a solo (que ainda não tive coragem de ouvir) e neste momento já ninguém tem esperança que os Killers sejam os novos Strokes.

Este post, no entanto, era para homenagear o quarteto de Vegas pelo que já fizeram de muito bom, e que me levou a pagar uma brutalidade na candonga para os ver ao vivo em Londres há uns anos.

Começaram em 2004, com Hot Fuss, em que para além do Mr. Brighside (e de outros grandes sons como Somebody Told Me, Smile Like You Mean It, Andy You're a Star ou Indie Rock 'n Roll) apresentaram este sonzão:



Em 2006 lançaram o meu álbum preferido deles, Sam's Town. Não tem nenhuma música como a Mr. Brighside ou o All These Things That I've Done, mas como um todo é genial. Desde a abertura com Sam's Town, passando pelo single When You Were Young, pela mais calminha My List e acabando com a arrepiante Exitlude. E pelo meio ainda tem isto:



E apesar da nódoa que foi na sua discografia, o Day and Age não é um mau álbum em absoluto. A Spaceman fica no ouvido, também gosto bastante da Neon Tigre e do saxofone da Joy Ride (que ao vivo é brutal). E adoro este som:



Agora vamos ver o que é que se segue...

O Urso Cinzento

Uma vergonha. Este blog e os dois editores são uma vergonha. Como é que é possível Grizzly Bear ainda não constar deste blog? Muita bem. Não me vou prolongar muito, apenas dizer que estes senhores têm 3 álbuns e eu gosto especialmente do último, Veckatimest.

Disfrutem deste som ao final da tarde e a beber um Gin Tónico numa varanda virada para o Castelo de S. Jorge.

Shame on you Xico Dollar e El Niño!

Confessions of a King

Isto é brutal e serve de introdução ao meu próximo post:

Lykke Li

Devo um pedido de desculpas à Lykke Li. Quando fiz este post falei das bandas nórdicas que me vieram à cabeça e incrivelmente esqueci-me dela (e de Efterklang, como o Xico bem me lembrou).
Esta gatinha vem da Suécia e acabou de lançar o seu segundo álbum. Fica aqui a apresentação, um dia destes faço um post dela como deve ser.

iPod Shuffle VI

São uns mamados, chamam-se Born Ruffians e a Hummingbird passou à bocado no shuffle.

Band Of Horses

Pegando na dica do El Niño, especifica quanto a este som que publico aqui, vou sugerir uma coisa...

Junho. Depois de umas imperiais e uma boa conversa num qualquer miradouro em Lisboa, a uma 6ª feira depois de uma semana de trabalho, e com um fim de semana de praia à porta, acordar sábado cedo e no caminho para a praia, pôr este som no carro no máximo, abrir as janelas do mesmo, e berrar. De alegria. O Verão tá aí!

NWE APARTMENT!!!!

Os Golpes

Isto é um somzão! Ficam introduzidos neste blog Os Golpes. Produção Nacional, excelentes letras e grandes guitarradas.

Em repeat nos meus ouvidos.

M Quatre-Vingts-Trois

Primeiro avanço para esta banda do francês Anthony Gonzalez, já com cinco álbuns editados.

Ipod Shuffle V

Acabou de passar este sonzão:



E como o Mané Galinha ainda não tinha nada aqui, aproveito e deixo também este clássico.

Californication

Na semana passada acabou a 4ª temporada duma das minhas séries preferidas. Séries com boas bandas sonoras não são novidade nenhuma, mas nesta um final de temporada épico vem com uma música também ela épica (foi assim nesta 4ª e na 3ª. E na 2ª, embora um bocado menos). São esses momentos que, para mim, fazem duma série com qualidade e muita piada uma enorme série. E se quando ouço a Fix You dos Coldplay lembro-me sempre do Caleb a cair na piscina por causa disto, desde há um ano que quando ouço a Rocket Man me lembro do Hank a cair na piscina (e lembro-me disto também). E provavelmente da próxima vez que ouvir a You Can't Always Get What You Want vou me lembrar deste final de temporada genial!

Ficam aqui esses grandes dois finais, que servem também como introdução do Elton John e dos Rolling Stones aqui no blogue.

Produção Nacional III

Gosto muito destes gajos. É mais um avanço na nossa rubrica 'Produção Nacional'. A única diferença é que os X-Wife para se fazerem à estrada.... cantam em inglês. Menos mal. Podiam cantar em romeno.

São da (GRANDE) Invicta, assumem-se como uma banda electro/punk/rock e estão no activo desde 2004. O single do último álbum tem passado muitas vezes na vodafone fm.

Fica o mais conhecido e o mais recente... Sendo que curto pra c******* este primeiro som!

iPod Shuffle IV

Olha... Coincidência! Passou isto agora no meu iPod.

Somos o povo mais forte!

Ipod Shuffle III

Xico tinhas acabado de fazer o teu último post e passa isto no meu Ipod...



Claro que no refrão canto sempre assim!

Tame Impala

Andava viciado nestes ozzies, e de repente... Confirmados no SBSR com The Walkmen, entre outros.

Começo a pensar que estamos a fazer concorrência aos grandes festivais da Europa. Fica aqui o segundo avanço para o Innerspeaker, o mais recente álbum dos Tame Impala.

Até já.*

*CAMPEÕES NA LUZ! CAMPEÕES NA LUZ!

What did you expect...

From The Vaccines?
Não têm saído do repeat do Ipod. E ainda bem porque vão marcar presença no SBSR deste ano, no mesmo dia de Strokes. Este quarteto londrino lançou o seu primeiro álbum no mês passado, What did you expect from The Vaccines (nome genial para um álbum de estreia) e para quem, como eu, não estava à espera de nada, foi uma óptima surpresa. Post Break-up Sex e All in White são as que mais tenho ouvido, dois sonzões!

Twin Berlin

Este trio de putos ainda não tem nenhum álbum editado, mas ouvindo os dois EP's (podem fazer o download no site deles) dá para perceber que têm um grande potencial. E com um estilo que faz lembrar os Strokes.

California

Sete da tarde. Marginal. A ir para casa depois de um grande dia de praia. Poucas músicas para ouvir melhor que esta!