quinta-feira, 31 de março de 2011

Bloc Party

Corria o ano de 2007 quando estes senhores entraram no meu dia-a-dia e fizeram parte de uma mudança muito importante no rumo do meu futuro.*

Ainda não constava da nossa biblioteca musical estes ingleses que tiveram uma entrada de rompante nos tops de vendas e na minha opinião marcaram a cena musical indie/grunge da década passada. Tudo começou com isto.

Com Silent Alarm e A Weekend In the City, chegaram ao topo e são muitos e bons os sons que nos trouxeram, me fizeram por as colunas no máximo, cantar, gritar, tocar a guitarra "lá atrás" e varrer a bateria quando ia no carro. E terminaram com um verdadeiro cócó, Intimacy.

Pena esta noticia, e ainda mais desnecessária esta. Confesso que o meu entusiasmo com o I Still Remeber e Modern Love mudou um bocadinho. Mas o que interessa, foi o que de bom fizeram.

Não dá para resumir os que mais gosto, por isso aqui ficam estes SOMZÕES! Berrem sff!




E esta...


*she knows the message

Música do Norte

Um fenómeno que cada vez me surpreende mais é a quantidade de boas bandas nórdicas que existem e continuam a aparecer. Não venho falar dos consagrados Abba ou da Bjork. A quantidade de bandas nórdicas, numa vertente mais indie, que se encontram no meu iPod levaram-me a fazer este post para falar sobre algumas delas.

Começo por uma banda que não é nova aqui, e ao contrário das outras que se vão seguir, para além de vir daquele país cuja selecção de futebol é composta por carteiros e limpa-chaminés, cantam em islandês. E embora possa parecer que não, isso é um ponto a seu favor. Pelo menos para mim.
Já com 5 álbuns editados, com destaque para o Ágaetis Byrjun que os lançou para as bocas do mundo, e para o último, Meo Suo í Eyrum Vio Spilum Endalaust. Caros leitores: Sigur Rós.



Erlend Øye é duplamente boss. Faz parte dos King of Convenience (como é que ainda não estavam aqui!?) e dos The Whitest Boy Alive (se bem que esta banda nasceu em Berlim).
Desde 1999 no activo, os King of Convenience vêm da Noruega e são do melhor que existe quando queremos ouvir uma música calma e melodiosa. A melhor música deles (uma das minhas preferidas de sempre) fica para outro post. Hoje fica aqui a Boat Behind.



A banda do rapaz mais branco entre nós nasceu em 2003 mas só em 2006 lançou o primeiro álbum Dreams, seguido do Rules em 2009. Gosto muito deste som deles, mas até ficava mal não deixar aqui o Burning:



A quarta banda que trago hoje é composta pelo homem mais alto do Mundo e também já não é nova aqui no blogue. Com a sua voz hipnotisante e o seu je ne sais quoi de Bob Dylan, The Tallest Man On Earth vem da Suécia e já nos trouxe dois álbuns. Nunca é demais postar sobre ele por isso aqui fica mais um grande som:



A última convidada de hoje foi uma descoberta recente, chama-se Nanna Øland Fabricius, é conhecida por Oh Land e vem da Dinamarca mas foi em NY que, com o lançamento do seu segundo EP, se deu a conhecer. Além duma voz incrível é una chica muy guapa. O seu álbum de estreia foi lançado há uns dias e ainda não ouvi, mas quando o fizer de certeza que venho aqui falar dele.




Edit: continua aqui!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Bombay Bicycle Club

Tal como Foals, e depois de tanto pedinxar, estes betinhos de North London vêm cá. Pena não ser no SBSR, como dezenas de vezes "pedi" e escrevi na página do facebook do festival, e também com uns apelos em inglês na página da banda. Quando os descobri, em finais de 2009, fiquei de imediato cheio de vontade de os ver ao vivo e de tocarem estas duas se seguida!

Repeat: lugar na primeira fila garantido.


Arranca

aqui tinha dito que foi a música que mais me chamou a atenção do Angles, e cada vez a acho a melhor deste quarto álbum dos Strokes. Aqui está uma enorme actuação destes manos no Letterman, em que o mamado do Casablancas tem uma prestação a fazer lembrar isto. Esse espírito no SBSR sff.




A grande notícia de hoje é que dia 7, no Alive, vamos poder ver isto:

terça-feira, 29 de março de 2011

Ipod Shuffle II

No meu passou isto à bocado:

Abrir as hostilidades

Apesar de ainda estar "amuado" com estes gajos por estarem a enveredar pelo caminho do comercial e consequentemente pelos dois últimos álbuns, que deixaram muito a desejar em comparação com os anteriores (admito que o último só ouvi duas ou três vezes e até nem achei mau*, mas o single Radioactive dá-me vómitos), acho que está na altura de começar a postar sobre Kings of Leon.
Porque de facto os primeiros álbuns são incríveis, houve alturas em que não ouvíamos outra coisa e não são alguns sons menos conseguidos (menos conseguidos para nós, mais conseguidos para a RFM, MegaFM, Comercial, etc) que vão apagar o que já fizeram antes.

Começo como dois enormes sons daquele que é para mim, sem dúvida, o melhor álbum, Aha Shake Heartbreak.
Directamente do T in The Park em 2007 e do Big Day Out em 2006: The Bucket e Milk





*leia-se mau na escala de Kings of Leon

segunda-feira, 28 de março de 2011

Bonoite!

iPod Shuffle

Introduzo hoje aqui uma nova rubrica: iPod Shuffle (se for Samsung não vale). A ideia é publicar músicas que aleatoriamente vão passando nos nossos ouvidos e nos fazem pôr o som no máximo e vibrar com o mesmo as we used to do.

Hoje passou isto no meu iPod, enquanto trabalhava Limites Operacionais. Só!

domingo, 27 de março de 2011

Zero Sete

No seu post sobre José González, Xico Dollar diz, a propósito de Zero 7, "f***-se tenho que postar sobre eles". Decidi antecipar-me não só porque ainda vão sobrar dezenas de sons deles para o Xico postar, mas também porque gosto tanto desta banda que não quero deixar passar mais dias sem que faça parte da nossa biblioteca.
Os álbuns When It Falls e principalmente Simple Things são dos mais tocados no meu Ipod e muitas foram as sessões de estudo, desde que entrei na faculdade, ao sons deste duo britânico. Principalmente se esse estudo tinha lugar ao fim da tarde num dia quente do segundo semestre. Os seus sons leves e relaxantes deixavam-me num estado zen que quase me faziam esquecer que estava fechado numa biblioteca em dias que obrigavam a que se estivesse na praia.
Como não conheço muito bem o The Garden e não gosto especialmente do Yeah Goast, deixo esses dois para o Xico (que aliás refere o terceiro álbum deles no seu post) e deixo aqui três músicas dos dois primeiros álbuns.








sábado, 26 de março de 2011

Hey Marseilles



Mereciam um post mais elaborado, mas a minha paciência para escrever é zero. Aproveito para agradecer à Catarina ter-me mostrado isto!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Dados adquiridos II

Aproveitando esta tentativa de não deixar para trás nenhuma banda que já merecia há muito estar aqui no blogue, hoje vou introduzir duas dessas bandas: Neutral Milk Hotel e Band of Horses.

Neutral Milk Hotel

Estes americanos apareceram numa época em que o indie/folk não tinha nem um décimo da expressão que tem actualmente e serviram de fonte de inspiração a muitas bandas que vieram a surgir mais tarde. Estiveram no activo de 1991 a 1999 e vão ser sempre lembrados pelo seu enorme álbum de 1998, In The Aeroplane Over The Sea, muito aclamado pela crítica (inclusivamente com a pontuação de 10/10 no Pitchfork).

Para começar fica aqui a minha preferida deles, como o mesmo nome do álbum:



E mais duas que gosto muito, Two Headed Boy e respectiva Part II.


Band of Horses

Band of Horses, formada em 2004 em Seattle é uma banda que me enche as medidas, daquelas que acho que não há uma música que eu não goste. Com três álbuns editados, o último dos quais no ano passado e com uma recente passagem em Lisboa, aqui ficam três grandes sons: a minha preferida Window Blues, a inevitável The Funeral e St. Augustinne. A NW Apt. foi propositadamente omitida para o Xico puder fazer um post sobre ela.
Enjoy!







quinta-feira, 24 de março de 2011

Beirut: primeiro avanço

"I spent my entire life working with the smallest budget I could get. Just working with old, junky, donated equipment. The only things I bought myself were the trumpet and the $9 ukulele. If there are this many people showing up to our shows, it's about time to start thinking of this as a professional endeavor and actually buy professional equipment"

Zach Condon, singer/songwriter from the pop orchestra Beirut (daqui).


terça-feira, 22 de março de 2011

Thank you Ben Gibbard

Ben Gibbard é um músico estado-unidense, vocalista dos Death Cab for Cutie e dos The Postal Service, duas bandas que já deviam estar na nossa "biblioteca" há muito tempo, principalmente a segunda que eu adoro. Como se não bastasse ainda é casado com a Zooey Deschanel...
Os Death Cab for Cutie foram me dados a conhecer pela série OC, de cuja banda sonora o grande som A Lack of Color faz parte. Não conheço muito dos 7 álbuns que já lançaram desde 1998, mas gosto muito do Transatlanticism e do Plans, que são os que conheço melhor. Mesmo assim não se comparam, para mim, ao Give Up, o único álbum dos Postal Service. Para além da grande e inconfundível voz do Ben Gibbard, as músicas dos Postal Service têm mais qualquer coisa que me dá vontade de as ouvir insanamente durante horas a fio.

The New Year, do Transatlanticism:



E AQUI I Will Folow You Into the Dark, do Plans


Dos Postal Service, três enormes sons do Give Up:






Au revoir

Adoro o nome, adoro o estilo, adoro as músicas. Au Revoir Simone é uma banda composta por três gatinhas de Brooklyn, mas mais parece que tem 6 ou 7 elementos, tal a quantidade de instrumentos que cada uma toca. Com várias passagens em Portugal e com três álbuns editados, aqui ficam algumas das músicas que eu gosto mais.







Não podia deixar de fazer referência a And Sleep Al Mar, mas como não têm vídeo, pode-se ouvir AQUI.

Washed Out

Vontade de trabalhar hoje.... ZERO!


Obrigado iPod!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Nativos Locais

O dia de hoje pede este som....


...e este, já agora


Vou ali à praia dar um mergulho. Até já!

sábado, 19 de março de 2011

Som na Caixa

Sendo difícil acompanhar o ritmo e qualidade de post's que o El Niño trás a este blog, hoje introduzo dois nomes recentes da cena musical dos nosso dias.

Os primeiros são os ozzies Tame Impala, that make psychedelic hypno-groove melodic rock music. Lançaram o primeiro álbum em 2010 e fica aqui este Solitude is Bliss.


O segundo convidado de hoje dá pelo nome de José González. Com este nome toda a gente pensa que o gajo vem de Espanha ou da Guatemala, mas a verdade é que ele é um puro sueco. O avô dele era viking e comandou as tropas que invadiram o Sul da Europa no século XI. A sério.

Ficou famoso pela música do anuncio da Sony, e também por uma participação no The Garden, dos Zero 7 (f***-se tenho que postar sobre eles). Daí lançou-se numa carreira a solo, com 3 álbuns editados, e recentemente formou Junip, a sua banda. Ficam algumas que valem a pena. O In Our Nature, consta da minha biblioteca musical.


A que curto mais:



Estava a faltar este post

Depois de ter ouvido cerca de 187 vezes o Angles, 4º álbum dos Strokes, já está na altura de deixar aqui as minhas primeiras impressões.
As primeiras vezes que o ouvi gostei muito, mas acho que foi só por ouvir a voz do Casablancas e saber que estava a ouvir um álbum novo deles. Acho que até podia ser o pior álbum de sempre que naquele momento eu ia gostar. Agora gosto bastante mas (ainda) não está ao nível dos outros. Digo ainda porque muito provavelmente daqui a uns meses vou achar tão bom como o Room on Fire e o First Impressions of Earth (melhor ou igual ao Is This It acho que é impossível).
Estava a pensar nisso e lembrei-me que, apesar de ser a banda mais falada neste blogue, os Strokes não têm nada dos álbuns antigos aqui (excepto isto e isto). O que é no mínimo uma vergonha, dado que já há 4 ou 5 posts dedicados ao menos bom menos espetacular um bocado menos brilhante que os outros último álbum. Para acabar com essa injustiça aproveito e deixo aqui um som de cada álbum. Eu sei que nem está perto de ser suficiente mas já não é mau...

O Is This It é provavelmente o melhor álbum da década de 2000 e uma verdadeira lufada de ar fresco no panorama do rock, que levou ao aparecimento de muitas novas bandas inspiradas pelo seu sucesso. Evitando cair no cliché de por aqui a Last Nite, deixo a minha preferida (se é que é possível escolher só uma) Hard to Explain:



Do Room on Fire, Automatic Stop:



Do First Impressions of the Heart, Heart in a Cage:



Quanto ao Angles, do que tenho ouvido, e tirando os singles que já foram aqui publicados, gosto muito desta Taken For a Fool:



Prometo que durante uns tempos vou dar espaço a outras bandas e não vou falar aqui dos Strokes.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Hometowns

"The Rural Alberta Advantage play indie-rock folk songs about hometowns and heartbreak, born out of images from growing up in Central and Northern Alberta. They sing about summers in the Rockies and winters on the farm, ice breakups in the spring time and the oil boom’s charm, the mine workers on compressed, the equally depressed, the city’s slow growth and the country’s wild rose, but mostly the songs just try to embrace the advantage of growing up in Alberta."

Retirado do myspace dos Rural Alberta Advantage, o texto em cima descreve na perfeição a música desta enorme banda. Seguidores das pisadas de bandas como os Arcade Fire e os Neutral Milk Hotel, os sons destes canadianos andam sempre à volta de temas nostálgicos relacionados com a vida provínciana de Alberta, no Canadá. Como a Rebecca Raber da Pitchfork tem mais jeito para descrever o Hometowns (2008) do que eu, leiam a crítica deste seu álbum de estreia.
Posteriormente farei um post sobre o segundo álbum, Departing, que foi lançado este ano.
Por agora, e depois de já ter posto aqui este enorme som dos canadenses, deixo mais dois grandes sons do Hometowns.





"Songs this good deserve to be heard by audiences as large as their sonic scope."

quinta-feira, 17 de março de 2011

The Kooks voltam a Portugal



Depois de terem marcado presença no Alive em 2009, este ano vamos poder vê-los no SBSR, dia 14 de Julho!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Colunas no máximo. Play



That's how it starts

We go back to your house
We check the charts
And start to figure it out

Após de mais de um minuto de um instrumental que deixa em delírio por antecipação qualquer um, quer seja na plateia, no carro, na noite, numa festa ou simplesmente em casa, entra a voz do multifacetado James Murphy.

And if it's crowded, all the better
Because we know we're gonna be up late
But if you're worried about the weather
Then you picked the wrong place to stay
That's how it starts

Aí começa uma letra genial a juntar-se à batida vibrante. Puro êxtase para quem ouve isto na plateia. Essa sensação só irá ser experimentada mais uma vez, por uns "poucos" sortudos que vão estar no Madison Square Garden dia 2 de Abril, conforme anunciado pela banda em Fevereiro.

And if the sun comes up, if the sun comes up, if the sun comes up
And I still don't wanna stagger home
Then it's the memory of our betters
That are keeping us on our feet

Depois disso acabou-se. Os LCD terminam uma quase-década de enorme sucesso em grande, mas podemos continuar a entrar em delírio...

You spent the first five years trying to get with the plan
And the next five years trying to be with your friends again

... sempre que ouvirmos isto, ou qualquer outra das músicas do LCD Soundsystem, do Sound of Silver ou do This is Happening.

You're talking 45 turns just as fast as you can
Teah, I know it gets tired, but it's better when we pretend

Impressionante o poder desta letra. Sem dúvida a minha música preferida deles.

Though when we're running out of the drugs
And the conversation's winding away
I wouldn't trade one stupid decision
For another five years of life

Mas seria injusto fazer um post a homenagear esta enorme banda e não destacar outros sons como a I Can Change, a Someone Great, a Dance Yrself Clean e a Daft Punk Is Playing at My House.

You drop the first ten years just as fast as you can
And the next ten people who are trying to be polite
When you're blowing eighty-five days in the middle of France
Yeah, I know it gets tired only where are your friends tonight?

Não sei se é só a mim, mas quando ouço isto fico irrequieto, alterado, com vontade de fazer coisas, de ir para a noite, de estar com os amigos, de aproveitar...

And to tell the truth
Oh, this could be the last time
So here we go
Like a sales force into the night

Em Setembro começo uma nova etapa da minha vida, o tempo vai escassear, as noitadas a trabalhar vão se acumular, o fim de semana vai passar a correr entre as noites de Sexta e Sábado e a ressaca de Domingo e o tempo para estar com os amigos vai ganhar outra importância.

And if I made a fool, if I made a fool, if I made a fool
On the road, there's always this
And if I'm sewn into submission
I can still come home to this

E cada vez que ouço estas palavras não deixo de pensar nisso, nas decisões que vou ter de tomar e no que fiz até hoje. Não sei se é exactamente isso que o James Murphy quer transmitir com estas palavras, mas é assim que elas entram na minha cabeça.

And with a face like a dad and a laughable stand
You can sleep on the plane or review what you said
When you're drunk and the kids leave impossible tasks
You think over and over, "hey, I'm finally dead."

A música aproxima-se do seu clímax e na plateia, com cabelos molhados, olhos fechados e aos saltos, cada um aproveita ao máximo antes que ela acabe...

Oh, if the trip and the plan come apart in your hand
Tou look contorted on yourself your ridiculous prop
You forgot what you meant when you read what you said
And you always knew you were tired, but then
Where are your friends tonight?

Eu ponho o som no máximo...

Where are your friends tonight?
Where are your friends tonight?

Obrigado James!

If I could see all my friends tonight
If I could see all my friends tonight
If I could see all my friends tonight
If I could see all my friends tonight

terça-feira, 15 de março de 2011

The Maccabees

DADO ADQUIRIDO PORRA! Mas porquê?

Quando comecei a ler este blog musical, nem me passou pela cabeça que The Maccabees não tivessem presentes na biblioteca musical do mesmo. Isto porque dei como fucking dado adquirido estes ingleses serem presença no mygramophones. Mas enganei-me. E porque é que dei como dado adquirido? Porque tanto eu como o El Niño somos fans incondicionais destes putos. Se me perguntarem se gosto mais do Wall Of Arms (2009) ou Colour In It (2007) a minha resposta é "não sei!!"

No ano passado desloquei-me especialmente para as 19h ver o concerto deles no Alive, que foi incrível. Foi como qualquer dos poucos fans presentes estava à espera. Intenso, electrizante, massivo. O melhor foi que atraiu centenas de non fans para aquela tenda secundária, e qualquer um que não gostasse deles, passa a fan na hora.

O curioso é que descobri estes betinhos de Londres numa viagem de comboio Porto-Lisboa em 2008, em mais uma pesquisa no youtube. E tudo começou com este momento precioso,que se tornou em amor à primeira guitarrada!

Estes gajos merecem mesmo um.... CURTAM F***-SE!




Só mais uma....



Existem montes de casos em que "cantoras" que cantam zero lançam-se no mundo da música e conseguem vender, e muito, à custa da sua imagem. Scarlett Johansson podia ser uma delas, tem tudo para isso (fotografia em cima + ser uma actriz conhecida). Estes dois sons que se seguem, num dueto com Pete Yorn, são a prova de que nem sempre esse preconceito é verdade.




segunda-feira, 14 de março de 2011

The XX - VCR

Ainda não havia nada destes gajos aqui...

American Pie

Acho que é seguro dizer que toda a gente conhece esta música. Mas acho que é igualmente certo que muita gente não conhece de que é que ela fala nem o seu significado.

Caso algum dos 4 ou 5 leitores do blogue se inclua nesse tipo de pessoas aconselho a que leia as seguintes linhas. Senão salta até a música e tenho a certeza que vais gostar de a ouvir mais uma vez.*


Quando a música saiu em 1971, nasceram imediatamente muitas controvérsias e diferentes interpretações da letras e os seus possíveis significados. Embora ainda hoje não haja consenso em relação a muitos dos versos, até porque o próprio cantor sempre foi evasivo quando era abordado sobre o seu significado, o que é certo é que a genialidade de Don McLean conseguiu reproduzir em forma de uma música de pouco mais de oito minutos a história do rock nos anos 50 e 60, com especial destaque para o dia em que Ritchie Valens, Buddy Holly e The Big Bopper morreram num desastre de avião, the day that music day para Don McLean.

A long, long time ago...
I can still remember
How that music used to make me smile.
And I knew if I had my chance
That I could make those people dance
And, maybe, they’d be happy for a while.

But february made me shiver
With every paper I’d deliver.
Bad news on the doorstep;
I couldn’t take one more step.

I can’t remember if I cried
When I read about his widowed bride,
But something touched me deep inside
The day the music died.

A música começa com uma introdução nostálgica do próprio Don McLean sobre os sentimentos joviais, vibrantes e optimistas que a música despertava nele e na sua geração em geral. No dia 3 de Fevereiro de 1959, enquanto distribuía jornais descobriu a notícias do desastre de avião e morte de Buddy Holly, pioneiro do rock. Esse foi o dia em que a música morreu.
(Don McLean faz ainda uma referência à viúva que Buddy Holly deixou, com quem se tinha casado no ano anterior).

Após o refrão, Don McLean descreve a história da música após esse dia fatídico, fazendo referências a inúmeros artistas e momentos importantes para a música: the King (Elvis), the Jester (Bob Dylan), the quartet practiced in the park (os Beatles), while sergeants played a marching tune (referência ao álbum dos Beatles Sergeant Pepper's Lonely Hearts Club Band), a girl who sang the blues (Janis Joplin), entre muitos outros.

Oh, and as I watched him on the stage
My hands were clenched in fists of rage.
No angel born in hell
Could break that satan’s spell.
And as the flames climbed high into the night
To light the sacrificial rite,
I saw satan laughing with delight
The day the music died

Este é para mim um dos versos mais geniais, em que Don McLean descreve um concerto dos Rolling Stones, no qual membros do conhecido gang Hell's Angels (no angel born in hell) foram contratados para seguranças e mataram um nigga que se aproximava do palco com uma arma (sacrificial rite). Isto momentos depois dos Stones terem cantado a Sympathy for the Devil (I saw satan laughing with delight) e terem continuado a actuar enquanto esta cena decorria.

Claro que toda a letra ainda tem por trás muitos significados culturais e muitos simbolismos que dão origem a diversas interpretações diferentes. Basta uma simples procura no Wikipedia para descobrir mais sobre esta grande música.
*Passe o pretensiosismo do post, este era para mim só mais um clássico e passou a ser das minhas músicas preferidas quando há uns anos descobri a história por detrás dela.


domingo, 13 de março de 2011

Hold on Now, Youngster

"Primeiro avanço" para Los Campesinos!, nomeadamente para o seu primeiro álbum (já que não conheço os outros dois tão bem). E que álbum! Senhoras e senhores, directamente de Cardiff: Hold on Now, Youngster (2008)

Death to los Campesinos!



You! Me! Dancing!



E ainda: Broken Heartbeats Sounds Like Break Beats, Don't Tell Me to Do the Math(s) e My Year In Lists

sábado, 12 de março de 2011

Repeat

Olá eu sou o Francisco, tenho 26 anos, sou Aquário, gosto de bifes panados e FOALS. Eu sei que é a 3ª vez que ando para aqui a falar destes gajos, mas realmente não dá para parar de ouvir tanto o Antidotes, como o "novo" Total Life Forever. Uma coisa é certa certinha, dia 9 Julho we'll rock!!

sexta-feira, 11 de março de 2011

El Guincho

Não querendo passar por cima do post acabadinho de fazer pelo El Niño e pegando numa das bandas que mencionou, apresento ao mundo gramophoniano El Guincho. Foi-me dado a conhecer num outro blog musical e a primeira vez que ouvi, não adorei. Insisti, e fui persistente e todos os dias tenho ouvido o Pop Negro, o último de 3 álbuns destes hermanos. Vão marcar presença no SBSR e aguardo para ver a prestação deles.

Deixo aqui 2 que valem a pena.



Suck it and see

Já têm presença confirmada no SBSR 2011 (dia 14 de Julho, mesmo dia que Beirut e El Guincho), mas antes disso os Arctic Monkeys ainda vão lançar o seu quarto álbum. Como se pode ler no site oficial dos britânicos, o novo álbum, que se vai se chamar Suck it and see (!), vai sair dia 6 de Julho, o que nos dá exactamente 38 dias para o ouvir insanamente de maneira a saber as 12 novas músicas no dia do concerto.
Claro que, por muito bom que este novo álbum possa ser, espero que não toquem nem metade dele, e guardem a maior parte do (pouco) tempo do concerto para o primeiro...

Novo single, música 3 do Suck it and see: Brick by Brick


quinta-feira, 10 de março de 2011

Phoenix!

Dantes gostava de Phoenix. Não tinha nenhum cd deles, mas tinha algumas músicas como a Run Run Run, If I Ever Feel Better e a Embuscade no meu Ipod e gostava. Mas não passava daí. Até que em 2009 lançam o seu quarto álbum, Wolfgang Amadeus Phoenix, que na minha opinião é das melhores coisas que se fez nos últimos anos e passei a ser completamente viciado neste quarteto dos arredores de Paris. Descobri também o seu terceiro álbum, It's Never Been Like That, que, admito, me tinha passado ao lado e percebi que era quase tão bom como o Wolfgang. Porque Phoenix é daquelas bandas que cada álbum é melhor que o anterior, e partindo do principio que esta regra se mantém, mal posso esperar que saia mais um!
No ano passado chegaram a estar confirmados no Alive e era banda que eu mais queria ver. (desculpem Local Natives, Drums, Maccabees, LCD, XX, etc). Depois cancelaram mas prometeram que iam compensar os portugueses. Ainda hoje estou a espera que cumpram essa promessa...*

Do It's Never Been Like That estas são as minhas preferidas:





O Wolfgang Amadeus Phoenix é todo ele brutal, desde o nome até à última música, passando pelas outras todas. Vou fazer um esforço e por aqui só dois sons para não roubar muito espaço no blogue.






*no SBSR este ano, se não for pedir muito


terça-feira, 8 de março de 2011

Of a Revolution

Foge um bocado ao estilo que predomina a "biblioteca" do gramophones, mas mal este som(zão) passou pelo shuffle do meu Ipod lembrei-me de o introduzir aqui.



Versão estúdio AQUI.

Podia por aqui muitos mais sons destes roots jam indie (?) que se destacam nas suas performances únicas ao vivo (seria eicelente virem um dia a Portugal). Como este, ou este. Mas acho que tanto para mim como para o Xico o próximo som que apresento tem muito mais significado e lembra as quintas feiras de gambling de há uns anos. (Esta não é uma grande versão mas se se aventurarem no youtube vão perceber que quase tudo o que há destes gajos são versão ao vivo gravadas no célular).


domingo, 6 de março de 2011

Festival

Quem já viu o filme nomeado para vários Óscares este ano, 127 Hours, de certeza que não ficou indiferente aos últimos minutos: não só pelo desfecho do mesmo, mas pelo enorme som de Sigur Rós que passava nessa altura. Já aqui tinha introduzido estes islandeses, e hoje apresento a tal música do filme, talvez a minha preferida deles. Festival.

Wolf Parade

Segundo avanço para este Expo 86 dos Wolf Parade. Um dos meus TOP 5 de 2010.

Ando viciado neste álbum e nestas duas musicas que aqui publico. Ghost Pressure e In The Direction Of The Moon.

Seria eicelente ouvir estes canadianos por cá!


quinta-feira, 3 de março de 2011

Produção Nacional II

Voltando ao tema "o que é Nacional, é bom", e fazendo publicidade grátis às massinhas, apresento-vos estes portuenses, e espera-se que também tripeiros, Salto. Os próprios tentam definir-se como os Hot Chip do nosso pequeno condado.

Gosto das vozes, da mistura electrónica com as guitarras e acima de tudo... Cantam em português.

Está para breve o lançamento do primeiro álbum, que o mygramophones, aguarda com ansiedade. Ficam os dois temas mais conhecidos e espero que gostem.



Até coumemos carago!!!

Liam Fucking Gallagher

Li hoje esta entrevista ao polémico Liam e ao baixista Andy Bell, ex-Oasis e membros da nova banda Beady Eye. Como habitualmente sempre a mandar farpas sobre toda a gente, com a sua linguagem típica de uma personagem do Guy Ritchie, Liam fala sobre a saída de Noel, as motivações, objectivos e tendências dos Beady Eye e as hipóteses dos Oasis (não) voltarem um dia.

Sobre os Mumford and Sons (e o respectivo Best Album at the Brits): "I think it’s alright but they were fucking ashamed about winning and that’s the fucking sad bit. 'Oh, we shouldn’t be here!' Then what did you join a fucking band for then? They bow their heads down going, 'Oh, we don’t deserve it' like a fucking dick. What’s that about? You must have seen it before so don’t pretend like you’ve just come out of a cider apple factory."

Sobre os Radiohead: "I heard that fucking Radiohead record and I just go, 'What?!' I like to think that what we do, we do fucking well. Them writing a song about a fucking tree? Give me a fucking break! A thousand year old tree? Go fuck yourself! You’d have thought he’d have written a song about a modern tree or one that was planted last week. You know what I mean?"

Sobre o Noel: "But to get it sorted for what? He wants to go on his own and make his own fucking music and be the man and let everyone know that he can fucking flush the toilet without the band or that he can pour his own fucking tea and that’s fine. I haven’t got time for that fucking bollocks in my life."

And so on. Aconselho!


Isto lembrou-me que ainda não havia aqui nenhuma referência a Oasis, que foi das primeiras bandas que gostei à séria e que influenciou bastante o meu gosto pela música. Morning Glory é dos meus álbuns preferidos e esta é a minha música preferida de sempre:



Já os Beady Eye, que são praticamente os Oasis da década de 2000 sem o Noel ("We went back to the hotel [after Noel walked out] and sat around drinking beer and we were there! The band members of Beady Eye were there so it didn’t take much of a leap to go, 'Let’s do something.'") lançaram o primeiro álbum (que ainda não ouvi) na semana passada.
Aqui fica um dos singles:


quarta-feira, 2 de março de 2011

+ Strokes

Os Strokes acabam de disponibilizar, no seu site, mais uma música do novo álbum Angles.
Aí está ela:



E a Undercover of Darkness também já tem vídeo oficial:

terça-feira, 1 de março de 2011

Fleet Foxes

3 de Maio de 2011: lançamento do segundo álbum de Fleet Foxes, Helplessness Blues
8 de Julho de 2011: Fleet Foxes tocam pela primeira vez em Portugal, no Alive

Para quê tanto destaque?
Porque adoro esta banda de Seattle e estou ansioso pelo novo álbum e pelo concerto. E porque ainda não tinha sido introduzida aqui no blogue.

O primeiro álbum deles (Fleet Foxes, 2008) é genial. Não é por acaso que foi considerado o álbum de 2008 pela Pitchfork (juntamente com o EP Sun Giant, lançado pela banda no mesmo ano). Esta banda apresenta uma enorme mistura de estilos, "pulling in Appalachian folk, classic rock, AM country, and SoCal pop to create a personal synthesis of the music of their peers, their parents, and even their grandparents" e neste momento estou com sérias dificuldades em escolher os sons para por aqui.

Este é obrigatório:



Também era escandaloso não por este (ainda por cima com esta grande versão da Blogothéque):



E mais uma. Pode ser esta:



E AQUI podem ouvir um cheirinho do Helplessness Blues.

Dia 8 de Julho, primeira fila. Até já!