Tal é a quantidade de instrumentos que tocam e a mistura de estilos que as suas músicas apresentam que sempre que ouço Beirut imagino um grupo de amigos de diferentes etnias, a maioria dos quais ciganos romenos, que viajam de mochila às costas, no centro e leste europeu, e vão tocando na rua para ganhar o necessário para se deslocarem para a cidade seguinte. Imagino-os a tocar num largo de Marselha, numa noite fria, uns dias depois em Nantes, e uns meses mais tarde, numa tarde de Verão, numa estação de comboios em Bratislava. Isto depois de passarem uma temporada no norte de Itália.
Grandes expectativas sobre o Zach Condon e companhia. Se conseguirem transmitir em palco esta alegria e diversidade musical a que já nos habituaram, tenho a certeza que vai ser um dos concertos do ano.
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